Quantcast
Channel: g1 > Pop & Arte
Viewing all 55021 articles
Browse latest View live

Prêmio Sexy Hot 2018: 'Oscar Pornô' anuncia indicados e tem pela 1ª vez mulheres na categoria de direção; veja lista

$
0
0

Público escolherá ganhadores de 11 das 14 categorias; votação começa nesta terça-feira (4). Leo Jaime será apresentador da 5ª edição, que acontecerá em 9 de outubro, em São Paulo. Vencedores do Prêmio Sexy Hot 2017 Divulgação A organização do Prêmio Sexy Hot, conhecido como o Oscar pornô brasileiro, definiu os indicados da edição 2018 da disputa (veja abaixo), que o G1 divulga em primeira mão nesta segunda-feira (3). Pela primeira vez, há mulheres concorrendo na categoria de direção. Elas são Mayara Medeiros, a May, conhecida pelas produções associadas ao chamado pornô feito por mulheres, e Mila Spook, também atriz. A cerimônia de entrega acontece em 9 de outubro, em São Paulo, e vai ser transmitida ao vivo no canal do Sexy Hot no YouTube. Pela terceira vez seguida, o apresentador o cantor Leo Jaime. O 5º Prêmio Sexy Hot tem 14 categorias. O público escolhe, pela internet, os ganhadores de 11 delas – a votação começa nesta terça, no site oficial do evento. Nas outras três – que são Melhor Diretor, Melhor Filme Hétero e Melhor Cena Homo Feminina – quem vai escolher os vencedores é um júri técnico. Ele é formado por Tatiana Presser (psicóloga especialista em sexo), Eduardo Mendes (editor e idealizador do blog Testosterona) e Elcio Coronato (diretor e apresentador de TV). Inicialmente, estavam previstas 18 categorias, mas quatro delas não tiveram número suficiente de produções inscritas, informou ao G1 a assessoria de imprensa do Sexy Hot. As categorias canceladas no Prêmio Sexy Hot 2018, segundo a organização, foram: Melhor Atriz Trans, Melhor Cena Trans, Melhor Ator Homo Masculino e Melhor Cena Homo Masculino. As 18 categorias originalmente previstas no Prêmio Sexy Hot 2018; quatro delas (Melhor Atriz Trans, Melhor Cena Trans, Melhor Ator Homo Masculino e Melhor Cena Homo Masculino) foram canceladas por falta de inscritos Reprodução/premio.sexyhot.com.br Essa carência de inscritos nas categorias trans e homo em especial contraria um investimento que a organização do Prêmio Sexy Hot vinha fazendo desde pelo menos 2015. Aquela edição ficou marcada justamente pela defesa da causa LGBT. No ano seguinte, foram incluídas categorias homo e trans para "abranger todas as possibilidades e gêneros". Já o tema desta 5º Prêmio Sexy Hot é "We Love Porn" ("Nós amamos pornô"). "Para comemorar a quinta edição do prêmio, escolhemos este ano uma temática diferenciada. É a nossa forma de levar para as pessoas o que a vida tem de melhor: o prazer", afirmou em nota Maurício Paletta, diretor da Playboy do Brasil, grupo dono do canal Sexy Hot. Veja, abaixo, os indicados ao Prêmio Sexy Hot 2018: Melhor Ator Hétero Talmo, de "5 para 1" (selo: XPlastic) Nego Catra, de "No íntimo do perverso" (selo: Fetishboxxx) Titto Gómez, de "[Des] Conectados" (selo: Spook Show) Melhor Atriz Hétero Pamela Pantera, de "5 para 1" (selo: XPlastic) Lilith Scarlett, de "Fantasias de Lilith Scarlett" (selo: Fita Safada) Elisa Sanches, de "Negão do Zap" (selo: Gostosas Vídeo) Melhor Atriz Homo Feminina Patricia Kimberly, de "Garotas da van em reunião da diretoria" (selo: Garotas da Van) Mila Spook, de "[Des] Conectados" (selo: Spook Show) Sandy Cortez, de "As revelações de Sandy" (selo: HardBrazil) Melhor Cena de Dupla Penetração Isabella Martins, Capoeira, André Garcia e Felipe Black, de "Suruba das galáxias" (selo: XPlastic) Monique Lopes, Hudson Carioca e Loupan, de "Dpravação" (selo: HardBrazil) Elisa Sanches, Tony Tigrão e Cassio Reys, de "Um furacão chamado Elisa" (selo: WS) Melhor Cena de Fetiche Mayanna e Henker, de "Contos para quem odeia o Natal" (selo: XPlastic) Aleksandra Yalova e Capoeira, de "Gordelícia com chocolate" (selo: Gordelícia) Mia Linz e Ricardo, de "Cabine erótica" (selo: Mann Vídeos) Melhor Cena de Ménage Mila Spook, Pink Skull e Titto Gómez, de "[Des] Conectados" (selo: Spook Show) Pamela Pantera, Ed Junior e Capoeira, de "Belas e safadas" (selo: Fita Safada) Patrícia Kimberly, Marcos Sampaio e Rob, de "Encontro com os Fãs 2" (selo: HardBrazil) Melhor Cena de Orgia/Gang Bang Isabella Martins, Capoeira, André Garcia e Felipe Black, de "Suruba das galáxias" (selo: XPlastic) Jota, Nego Catra, Patrícia Kimberly, Manu Fox e Sara Rosa, de "Garotas na van em festinha no trânsito” (selo: Garotas da Van) Sandy Cortez, Patrícia Kimberly, Alessandra Marques, Loupan e Tony Tigrão, de "Carnated 2017" (selo: Hard Brazil) Melhor Cena de Sexo Anal Emme White e Yuri, de "Bruxas" (selo: XPlastic) Elisa Sanches, Renan Cobra e Fabiano, de "Pousada para gostosas" (selo: WS) Lilith Scarlett e Loupan, de "Fantasias de Lilith Scarlett" (selo: Fita Safada) Melhor Cena de Sexo Oral Aninha Galzerano e Adilson, de "Tesão por chocolate" (selo: Gostosas Vídeo) Emme White e Yuri, de "Bruxas" (selo: XPlastic) Mila Spook e Titto Gómez, de "[Des] Conectados" (selo: Spook Show) Melhor Cena Homo Feminina DreadHot e Mia Amaral, de "5 para 1" (selo: XPlastic) Fernandinha Fernandez, Fabiane Thompson e Emme White, de "Serviço completo" (selo: Fita Safada) Elisa Sanches e Sandy Cortez, de "As revelações de Sandy" (selo: HardBrazil) Melhor Diretor Mayara Medeiros, de "Bruxas" (selo: XPlastic) Mila Spook, de "[Des] Conectados" (selo: Spook Show) Marcello Cavalcantti, de "Traição consentida" (selo: Gostosas Vídeo) Melhor Filme Hétero "Serviço completo", com direção de Mayara Medeiros e Loupan (selo: Fita Safada) "Traição consentida", com direção de Marcelo Cavalcantti (selo: Gostosas Vídeo) "[Des] Conectados", com direção de Mila Spook (selo: Spook Show) Revelação do Ano – Hétero Danny Mancini, de "Serviço completo" (selo: Fita Safada) Titto Gómez, de "[Des] Conectados" (selo: Spook Show) Isabella Martins, de "Suruba das galáxias" (selo: XPlastic) Revelação do Ano – LGBT DreadHot, de "5 para 1" (selo: XPlastic) Marcos Goiano, de "O barman caralhudo" (selo: Hot Boys) Pink Skull, de "[Des] Conectados" (selo: Spook Show)

'Os Jovens Titãs em Ação!' vai da TV aos cinemas com fórmula que tenta entreter crianças e pais

$
0
0

Série que faz graça com personagens do Universo DC ganhou filme e chegou ao topo das bilheterias no Brasil com autozoação, músicas, dubladores raiz e humor do mais bobinho ao mais sutil. 'Jovens Titãs Em Ação! Nos Cinemas' Divulgação Seu filho, sobrinha ou priminho não para de cantar as músicas de "Os Jovens Titãs em Ação!", desenho animado exibido no Brasil pelo Cartoon Network, canal da TV paga? Ele não está sozinho. A série que faz graça com personagens do Universo DC ganhou filme, que chegou aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (30) e mostrou força na estreia. A animação bateu "Megatubarão", produção americana e chinesa sobre um animal pré-histórico gigante. O filme de ação ficou no topo das bilheterias no Brasil por três fins de semana seguidos. O G1 explica por que essa comédia musical de desenho animado tem potencial para entreter crianças, jovens e adultos. Assista ao trailer de 'Jovens Titãs Em Ação! Nos Cinemas': 'Jovens Titãs Em Ação! Nos Cinemas': assista ao trailer Autozoação liberada O enredo do filme já deixa clara que a autozação com os personagens e estratégias da DC está liberada. A trama começa com nossos heróis constatando que todo personagem do universo já ganhou um filme para chamar de seu. Eles percebem, então, que precisam de um vilão e de outros requisitos para poderem se ver nos cinemas. Humor mais inteligente x humor mais bobinho No trailer, eles aparecem vendo outro trailer: o do filme em que o Mordomo Alfred (sim, aquele do Batman) combate crimes. É um tipo de piada mais sutil que aparece constantamente nos "Jovens Titãs". O fato de Robin ser um eterno coadjuvante e outros furos e clichês do gênero são devidamente zoados. Mas também há piadas com pum. A mistura convenceu a crítica: o filme recebeu críticas positivas dos jornais "The New York Times" e "Telegraph" e das revistas "Entertainment Weekly" e "Hollywood Reporter". Dubladores raiz No original, há personagens dublados por famosos como Nicolas Cage (Superman), Halsey (Mulher Maravilha) e Jimmy Kimmel (Batman), mas a maioria das vozes é feita por dubladores profissionais. Isso também acontece na dublagem em português. O time é o mesmo do desenho, sem a adição de famosos para tentar dar um gás em bilheterias: Charles Emmanuel (Mutano) já foi o Rigby de "Apenas um Show" Eduardo Borgherti (Ciborgue) já foi o Jake em "Hora de Aventura" Luiza Palomanes (Estelar) já foi a Docinho de "As Meninas Superpoderosas" Mariana Torres (Ravena) já foi a Raven em "As Visões da Raven" Manolo Rey (Robin) já foi Will Smith em "Um Maluco no Pedaço" Onde tudo começou Os principais sujeitos por trás dos jovens heróis são Peter Rida Michail e Aaron Horvath. Horvath é um americano de 38 anos que começou a carreira na TV dirigindo e roteirizando episódios da série de televisão baseada na revista "Mad". Michail, de 41, também por volta de 2012. A clássica revista de humor escrachado foi criada em 1952 nos Estados Unidos, foi lançada em outros países e teve edições lançadas no Brasil. Músicas engraçadinhas As letras em português e inglês têm diferentes camadas: quem não nota todas as citações e trocadilhos pode ser embalado só pelo arranjo bem feitinho. Mas quem vê filmes e lê quadrinhos há mais tempo também pode curtir. Oasis, Ami e Yumi Os traços da animação fazem lembrar outros desenhos de sucesso, como "Hora da Aventura". Mas há algo de musical na fórmula dos jovens titãs. O diretor Peter Rida Michail começou no desenho "Hi Hi Puffy AmiYumi", sobre uma dupla de cantoras. No início da carreira, a produtora Peggy Regan foi uma das animadoras de um clipe do Oasis que fez bastante sucesso por juntar os irmãos Gallagher e traços psicodélicos que ficam entre as animações de Beatles e Monty Python.

O que é bachata? Ritmo latino que foi 'engolido' pelo reggaeton volta como queridinho do sertanejo brasileiro

$
0
0

Gênero com percussão marcada encantou Zé Neto e Cristiano, Marília Mendonça e Gusttavo Lima. Estilo se relaciona bem com sons que correm no 'sangue do povo' brasileiro, analisa produtor. Conheça a bachata, ritmo latino que influencia o sertanejo Há mais em comum entre Zé Neto e Cristiano, Henrique e Juliano, Marília Mendonça e Gusttavo Lima do que o fato de serem bem-sucedidos exemplares do sertanejo. Todos aderiram recentemente à influência de bachata, ritmo latino derivado do bolero que virou queridinho entre artistas no topo da lista de mais ouvidos do Brasil. Está, por exemplo, na atual música mais ouvida do Brasil no YouTube: "Notificação preferida", de Zé Neto e Cristiano. Zé Neto e Cristiano durante gravação do DVD "Esquece O Mundo Lá Fora", em São Paulo Allysson Moreno/Divulgação Para reconhecer a batida, é preciso prestar atenção na percussão marcada. Ela vem do bongô, instrumento com dois pequenos tambores unidos, e da güira, cilindro de metal que produz um som mais sutil. “A bachata é um ritmo dançante, mas não é rápido. Ela passa certa sensualidade, uma malícia. O sertanejo também tem isso, por isso encaixa tão bem. Com a combinação certa, fica perfeita para dançar. E também pode ser triste, a depender da letra.” Bongô e güira, instrumentos tradicionais da bachata Divulgação A explicação acima é de Eduardo Pepato, produtor que trabalha com Marília Mendonça. “Todo o projeto dela é em cima dessa percussão”, diz. É possível identificar influência clara de bachata em músicas como “Infiel”, “Amante não tem lar”, “Eu sei de cor” e a nova da cantora, “Ciumeira”. Engolido pelo reggaeton O estilo surgiu na década de 1950, marginalizado em cabarés da República Dominicana. No Brasil, seus primeiros registros no sertanejo são de meados de 2010, ano em que Zezé di Camargo e Luciano lançaram "Eres todos los extremos", cantada em espanhol. A faixa foi produzida pelo uruguaio Augusto Cabrera, um dos mais procurados por artistas brasileiros interessados em referências latinas. "Naquela época, pouca gente aceitava [esse tipo de referência] porque era muito diferente do que se fazia no Brasil. Os artistas curtiam muito, mas as rádios e gravadoras não estavam na vibe", lembra. O produtor, que também trabalhou o gênero com Eduardo Costa, Zé Felipe e Gusttavo Lima, explica que o movimento é anterior ao da música urbana latina - gênero que inclui o reggaeton, fenômeno no ano passado. A partir dos anos 80, porém, a bachata acabou "engolida" por esses ritmos derivados do Panamá, Porto Rico e Caribe. Até Romeo Santos e Prince Royce, que já foram considerados rei e príncipe da bachata (e curiosamente são americanos), se renderam à música urbana. Prince Royce já foi considerado príncipe da bachata, mas se rendeu à música urbana Reprodução/Instagram/Prince Royce Mesmo assim, ela tem mais chances de durar, ao menos no Brasil, na opinião de Pepato. "O reggaeton foi uma fase, que passou. A influência de bachata é mais perene, ainda deve continuar na música por muito tempo", avalia. Um dos pontos que contam a favor é o bom relacionamento entre o gênero dominicano e sons que correm no "sangue do povo" brasileiro, aponta Cabrera. "A essência é muito parecida com a do sertanejo sofrência", diz. E continua: "Ela fala muito sobre sofrimento, sobre beber para esquecer. E o jeito de cantar é bem ligado ao povo, não é chique. Para vários países, a bachata é como se fosse o ritmo da sofrência." "Me pedem bastante músicas com um pouquinho de bachata e um pouquinho de arrocha", acrescenta o produtor. Ele lembra que, no Brasil, misturado a outros estilos, o gênero chega bem diluído. "O que fazem aqui é colocar uns 5% das coisas de lá [da República Dominicana]." Gusttavo Lima misturou arrocha e bachata em 'Fui fiel' Érico Andrade/G1 Funcionou assim com "Fui fiel", música gravada por Gusttavo Lima, que ajudou a popularizar no Sudeste o arrocha nordestino. O hit foi produzida por Pepato, que também prepara o lançamento de um projeto de Henrique e Juliano mais influenciado por Romeo Santos e Prince Royce - a primeira faixa, "Quem pegou, pegou", já foi divulgada.

Filme sobre Van Gogh apresentado no Festival de Veneza debate teoria de que o artista foi assassinado

$
0
0

Em ‘At Eternity's Gate’, Julian Schnabel trabalha com hipótese de que pintor não tenha cometido suicídio, como concorda a maioria dos historiadores. Julian Schnabel posa no tapete vermelho antes de exibição do “At Eternity's Gate” no Festival de Veneza AP Photo/Kirsty Wigglesworth Um novo filme sobre Vincent Van Gogh trabalha com a hipótese de que o artista foi assassinado e não se suicidou. "At Eternity's Gate", estrelando Willem Dafoe como o gênio torturado, estreou nesta segunda-feira (3) no festival de cinema de Veneza. Nele o pintor é baleado após uma luta com jovens locais perto da aldeia de Auvers-sur-Oise, nos arredores de Paris, onde o artista passou seus últimos meses em 1890. Ele morreu 36 horas depois de cambalear de volta para a pousada local no escuro. Enquanto a maioria dos historiadores concorda que Van Gogh se matou, o renomado pintor e diretor indicado ao Oscar Julian Schnabel alimenta no filme a teoria de que ele foi morto. O lendário roteirista francês Jean-Claude Carriere - que coescreveu o roteiro com Schnabel - disse à AFP que "não há absolutamente nenhuma prova de que ele tenha se matado. Acredito que Van Gogh se matou? Absolutamente não!". "Ele voltou para a pousada com uma bala no estômago e ninguém nunca encontrou a arma ou seus materiais de pintura", acrescentou Carriere. "Temos lutado contra a sombria lenda romântica de Van Gogh. No último período de sua vida, Van Gogh estava trabalhando constantemente. Todos os dias ele fazia um novo trabalho", disse. Suas últimas semanas, quando ele pintou o "Retrato de Dr. Gachet" - que bateu um recorde mundial quando foi vendido por US$ 82,5 milhões (77 milhões de euros) em 1990 - não foram "nem um pouco tristes", argumentou o escritor. Não suicida Schnabel insistiu em que era improvável que um homem que pintou 75 telas em seus 80 dias em Auvers-sur-Oise fosse um suicida. A teoria de que Van Gogh não cometeu suicídio foi levantada pela primeira vez em uma biografia de 2011 do pintor escrita por Steven Naifeh e Gregory White Smith. Schnabel disse que nem a arma nem "o material de pintura que ele tinha naquele dia foram encontrados. É estranho enterrar sua merda se você está cometendo suicídio". "At Eternity's Gate" também deve abrir uma nova frente na discussão relativa ao caderno de esboços "perdido" de Van Gogh, que supostamente ressurgiu após 126 anos, em 2016, e foi autenticado por dois eminentes historiadores de arte no ano passado. O veterano especialista britânico Ronald Pickvance afirmou que o livro foi "a descoberta mais revolucionária da história dos estudos de Van Gogh". Mas o Museu Van Gogh, em Amsterdã, contesta sua procedência e afirma que os desenhos são falsificados. O livro, originalmente um livro de contabilidade do Cafe de la Gare em Arles, onde Van Gogh se hospedou em vários momentos entre 1888 e 1890, aparece proeminentemente no filme. Schnabel e sua equipe examinaram os desenhos, e o diretor pressionou a mão de Dafoe para dentro deles, disse à AFP, para "forçar uma transmissão - uma conexão entre mim e Van Gogh". Isso claramente funcionou, com Defoe já cotado para o prêmio de melhor ator em Veneza. 'Toda a história é uma mentira' O ator disse que ao gravar o filme nos campos em torno de Arles, onde o artista pintou e no asilo em Saint-Remy, "nós flertamos com o fantasma de Van Gogh". Schnabel disse que o filme não pretendia ser um filme biográfico factual, porque "toda a história é uma mentira". "Eu não me importo se o caderno é real ou não, se ele se matou ou não. É irrelevante. Mas no filme é bom saber que existe outro conjunto de possibilidades", acrescentou. O filme também era uma oportunidade para "eu dizer coisas sobre pintura (...), e foi muito divertido falar através de Van Gogh". O diretor também queria corrigir a má reputação que o pintor e amigo de Van Gogh, Paul Gauguin, obteve da história. Van Gogh pode ter cortado a própria orelha quando o pintor anunciou que o deixaria para voltar a Paris, mas "Gauguin realmente se importava com ele", disse Schnabel. "Ele é retratado normalmente como um idiota. Anthony Quinn (no filme de 1957 "Sede de Viver") interpretou-o assim, mas ele não era".

Claire Wineland, youtuber que sofria com fibrose cística e compartilhava sua rotina nas redes sociais, morre aos 21 anos

$
0
0

Jovem ficou famosa por compartilhar mensagens positivas e realistas sobre sua rotina com doença diagnosticada em seu nascimento. Claire Wineland Reprodução/Youtuber Claire Wineland, youtuber americana que ficou famosa por compartilhar mensagens positivas e realistas sobre a fibrose cística, morreu aos 21 anos, na noite deste domingo (2). A jovem ativista foi diagnosticada com a doença, que causa o acúmulo de muco nos pulmões e em outras áreas do corpo, desde seu nascimento. Claire morreu uma semana após se submeter a um transplante de pulmão. A cirurgia aconteceu em 26 de agosto e foi considerada bem-sucedida, mas Claire sofreu um acidente vascular cerebral. “Nossa fundadora inspiradora morreu. Ela não estava com nenhuma dor e a equipe médica afirmou que foi a morte mais pacífica que eles já presenciaram”, dizia uma mensagem postada em sua página oficial no Facebook. Em 2017, Wineland palestrou no TEDx Talk, e falou sobre a importância da auto-estima quando se sofre com uma doença que encurta a vida. “A vida não é sobre estar feliz. É sobre o que você está fazendo com sua vida e se você pode encontrar um profundo orgulho sobre quem você é e o que você está entregando”, disse ela durante o evento motivacional. Claire também é autora do livro "Every Breath I Take, Surviving and Thriving with Cystic Fibrosis" ("Cada suspiro que dou, sobrevivendo e prosperando com a fibrose cística", em tradução livre), publicado em 2012. Initial plugin text

Otto refaz foto da capa do primeiro álbum solo, após 20 anos, para reedição em LP

$
0
0

Revelado na primeira metade dos anos 1990 como percussionista do grupo recifense Mundo Livre S/A, o pernambucano Otto foi para a frente dos holofotes como cantor e compositor em 1998, ano em que editou o primeiro álbum solo, Samba pra burro. Esse disco ganha edição em vinil 20 anos após o lançamento. Só que com uma capa atual, inédita. Otto refez a foto da capa do álbum original de 1998. É essa nova foto, de Kenza Said, que estará exposta na capa do LP previsto para chegar ao mercado fonográfico ainda neste mês de setembro de 2018. Capa do álbum 'Samba pra burro', de Otto Reprodução Em Samba pra burro, um dos primeiros títulos do catálogo da então emergente gravadora Trama, Otto deu voz a uma música composta com Bebel Gilberto (Bob) e a parcerias firmadas com músicos da banda Nação Zumbi, como Pupillo e Toca Ogan. Samba pra burro é um dos melhores discos da carreira solo de Otto, rivalizando em importância somente com Certa amanhã acordei de sonhos intranquilos (2009), álbum lançado há nove anos. Editoria de Arte / G1

Dave Grohl perde a voz, adia shows do Foo Fighters e brinca: 'Última vez que dou uns amassos em Bono'

$
0
0

Cantor fez piada com coincidência envolvendo vocalista do U2, que também teve problema vocal. Dave Grohl durante show do Foo Fighters em SP Fábio Tito/G1 O Foo Fighters foi obrigado a adiar dois shows no Canadá por causa de problemas vocais do vocalista, Dave Grohl. Ele ficou sem voz após uma apresentação em Seattle (EUA), no último sábado (1º), informou um comunicado divulgado pela banda. "Essa é a última vez que dou uns amassos em Bono", brincou o cantor na nota. O vocalista do U2 interrompeu um show em Berlim, também no sábado, depois de perder a voz no palco. Ele já se recuperou do problema e retomou a turnê do grupo. Já Grohl está em repouso vocal. Os shows que aconteceriam nesta terça (4), em Edmonton, e na quinta (6), em Calgary, foram remarcados para os dias 22 e 23 de outubro, respectivamente. Os ingressos serão transferidos para as novas datas e também podem ser reembolsados. A turnê "Concrete and Gold" será retomada pelo Foo Fighters no próximo fim de semana, com uma apresentação em Vancouver no sábado (8).

Banda Mel tem álbuns reeditados no embalo da reciclagem de hits na trilha sonora da novela 'Segundo sol'

$
0
0

No auge artístico e comercial da música afro-pop-baiana rotulada como axé music, entre a segunda metade dos anos 1980 e a primeira da década de 1990, a Banda Mel se fez ouvir além das fronteiras da cidade de Salvador (BA) com pelo menos dois sucessos antológicos, Prefixo de verão (Beto Silva, 1990) e Baianidade nagô (Evandro Rodrigues, 1991). Revividas na trilha sonora da novela Segundo sol (TV Globo, 2018) em gravações inéditas das cantoras Teresa Cristina e Maria Gadú, respectivamente, as duas músicas foram lançadas originalmente pela Banda Mel nos álbuns Prefixo de verão (1990) e Negra (1991). Postos no mercado fonográfico pela já extinta gravadora Continental, estes dois álbuns estão sendo relançados em edições digitais no embalo do revival dos hits da Banda Mel na novela ambientada em Salvador (BA). Prefixo de verão e Negra chegam às plataformas digitais em seleção de nove títulos da Banda Mel que inclui também o álbum Mãe preta, de 1993, além de coletâneas. Juntamente com E lá vou eu (1988), esses três álbuns formam o lote essencial da discografia da Mel, que a partir de 1994 sofreu mutações na formação, passando a assinar Bamda Mel (com o m na grafia intencionalmente errada de banda) sem jamais reeditar a inspiração da fase inicial. Editoria de Arte / G1

'Spider-man' é divertido e poderoso como o herói, mas exagera nas responsabilidades; G1 jogou

$
0
0

Novo game do Homem-Aranha faz bom trabalho em colocar jogador na pele do personagem, mas poderia ter explorado melhor vilões clássicos. Assista ao trailer. Veja o trailer de 'Spider-Man' O segredo para criar uma boa adaptação do Homem-Aranha sempre foi equilibrar bem as palavras do mantra do herói: “Grandes poderes trazem grandes responsabilidades”. “Spider-Man” faz um bom trabalho em traduzir os poderes do personagem da Marvel para o console, mas se perde um pouco na segunda parte. Assista ao trailer no vídeo acima. Desenvolvido pela Insomniac, empresa responsável por séries clássicas da Sony como “Spyro” e “Ratchet & Clank”, o game exclusivo do PlayStation 4 vai ser lançado nesta sexta-feira (7). Com elementos de RPG (hoje quase obrigatórios) bem pensados e boas adaptações na história, “Spider-Man” pode entrar para a galeria dos melhores jogos do herói. Mas sua insistência em missões paralelas sem grande relevância o afastam da briga pelo título de melhor game do ano. Homem-Aranha enfrenta Electro em 'Spider-Man' Divulgação Faça tudo o que uma aranha faz O Aranha da Insomniac começa a história já com oito anos de experiência, um dos maiores méritos do jogo. Assim, por mais que o herói evolua ao longo da história e ganhe golpes e equipamentos, ele já parece mais do que capaz para enfrentar o crime desde o começo. Mesmo que grande parte dos controles sejam intuitivos o suficiente para que a luta seja razoavelmente simples, com o tempo é possível habilitar novas formas de combate que tornam as batalhas cada vez mais dinâmicas. É possível repetir o mesmo combo à exaustão, mas uma variedade considerável de inimigos forçam o herói a variar seu repertório. E ele vai desde golpes voadores a lançadores de teias eletrificadas. Com isso, é fácil se sentir rapidamente na pele do “cabeça de teia”, sem perder a satisfação de crescer junto dele. Homem-Aranha enfrenta inimigos pela cidade em 'Spider-Man' Divulgação Responsabilidades demais A Nova York do jogo, pela qual o herói pode se balançar livremente na maior parte do tempo, está mais viva do que nunca. A cidade do game oferece referências que agradarão aos fãs da Marvel, enquanto missões paralelas que pipocam aleatoriamente pela ilha de Manhattan passam a impressão de que o mundo existe independentemente das ações do protagonista. O sucesso em cada uma delas, que vão desde enfrentar gangues de bandidos a completar alguma pesquisa científica, dá pontos que o herói usa para desbloquear novos aparelhos e uniformes, que por sua vez também oferecem novos poderes. Infelizmente, é tanta coisa para fazer que o game acaba se desviando de sua boa narrativa principal. Encontros com vilões renomados nos quadrinhos, como Abutre ou Escorpião, acabam sendo raros demais. Pior, poucos deles se aproveitam completamente de todos os poderes do personagem, e ficam limitados a sequências de botões monótonas. Homem-Aranha encara Escorpião em 'Spider-Man' Divulgação Refém das expectativas A história também ajuda a colocar o jogador no lugar do herói, com e sem a máscara. A vida de Peter Parker sempre foi tão importante para a popularidade do personagem quanto seus atos heroicos. A narrativa do game faz um bom trabalho em mostrar isso. Infelizmente, "Spider-man" perde um pouco a mão nas missões estreladas por personagens sem poderes, como Mary Jane. Sua versão no jogo é uma modernização bem-vinda, mas mal utilizada, que cria os momentos mais arrastados da narrativa. A Insomniac criou uma grande atmosfera de suspense ao redor da trama, desde os primeiros trailers até a participação de Miles Morales (o Homem-Aranha de um universo alternativo nas HQs) e os pedidos repetidos à imprensa para evitar spoilers. Quem dera existissem spoilers assim tão importantes ou surpreendentes. Entre poderes, equipamentos, uniformes e outros detalhes muito interessantes, a grande reviravolta da história central é telegrafada desde o começo. Quando ela acontece, o jogador inevitavelmente ficará esperando por alguma grande surpresa nos pós-créditos. E ela nunca vem. Peter Parker e Mary Jane Watson no game 'Spider-Man' Divulgação

Ícone da pauliceia desvairada,Tatá Aeroplano concretiza 'devaneios bucólicos' nas viagens do álbum 'Alma de gato'

$
0
0

Lenda viva da pauliceia desvairada, Tatá Aeroplano sempre pautou a vida e a obra pela vivência na cidade de São Paulo (SP). Lançado nesta primeira semana de setembro de 2018, o quarto álbum solo desse cantor, compositor, DJ e agitador cultural, Alma de gato (selo Disco Voador / Tratore), é o resultado das experiências noturnas e caminhadas diurnas do artista pela Vila Romana, bairro paulistano onde Aeroplano pousou no fim de 2016. No disco, Tatá Aeroplano apresenta oito músicas, caracterizadas por ele como "devaneios bucólicos", "mergulhos psicodélicos" e "viagens diferentes". Os devaneios viraram realidade concreta, entre fevereiro e maio deste ano de 2018, quando Aeroplano se reuniu com os produtores Dustan Gallas, Junior Boca e Bruno Buarque – nomes recorrentes na discografia solo desse artista projetado nos grupos Cérebro Eletrônico (com o qual já gravou quatro álbuns) e Jumbo Elektro – para dar forma às oito músicas que compõem o repertório quase inteiramente autoral do álbum Alma de gato. Capa do álbum 'Alma de gato', de Tatá Aeroplano Luiz Romero "Olhos nos olhos e miro no fundo da alma dos loucos", aponta Aeroplano em verso de Cores no quarto (Tatá Aeroplano), música que contabiliza sete minutos e meio na abertura do disco. O discurso e o som de Alma de gato soa coerentes com a lira paulistana desfiada pelo artista nos anteriores álbuns individuais Tatá Aeroplano (2012), Na loucura & na lucidez (2014) e Step psicodélico (2006). O título do atual álbum, Alma de gato, tem duplo sentido poético, se referindo tanto ao pássaro alma-de-gato – comum no céu das ruas e parques da região paulistana onde o artista mora atualmente, como Aeroplano reporta na letra da música que inspirou o nome do disco, Mil almas de gato (Tatá Aeroplano) – como ao espírito inquieto e independente dos gatos, o animal felino. "Mil almas-de gato sobrevoam os parques / E quase ninguém vê / No entanto existem mil almas / Mil gatos / Mil parques / Dentro de você", contemporiza Aeroplano em um dos voos poéticos do álbum. Tatá Aeroplano Divulgação / Luiz Romero Na criação do repertório de Alma de gato, o compositor faz parcerias com Beto Antunes em O alienista da Vila Romana (faixa conceituada como "filme falado"), com Malu Maria em Os Novos Baianos sapateiam na garoa dos Sex Pistols e com Luiz Romero (autor das fotos promocionais do disco) em Deixa voar e em Hoje eu não sou. Colorir de Carnavais é música feita por Aeroplano a partir de poema de Daniel Perroni Rato. Já Vida inteira é a única faixa de lavra alheia, sendo assinada por João Sobral, companheiro de Tatá Aeroplano na viagem de rota tão diurna quanto noturna que gerou o álbum Alma de gato. Editoria de Arte / G1

Henry Cavill será protagonista de 'The Witcher', nova série da Netflix

$
0
0

Ator britânico viverá caçador de monstros na adaptação da saga literária polonesa. Henry Cavill durante visita ao Rio de Janeiro. Celio Jr. / G1 O ator Henry Cavill vai estrelar "The Witcher", nova série da Netflix. O britânico, famoso por interpretar o Superman na última franquia do herói no cinema, será Geralt de Rivia na produção. A série é uma adaptação da saga literária de mesmo nome do polonês Andrzej Sapkowski Dream. O personagem de Cavill é um caçador de monstros solitário, que luta para encontrar seu lugar em um mundo onde as pessoas são piores que as feras. Uma feiticeira e uma jovem princesa completam o trio de protaginistas. A série será gravada no Leste Europeu, principalmente na Polônia, e tem previsão de estreia para 2020. A direção dos oito episódios da primeira temporada será dividida por Alik Sakharov ("House of Cards"), Alex Garcia Lopez ("Demolidor") e Charlotte Brändström ("Johan Falk"). A produção executiva é de Lauren Schmidt Hissrich.

Duda Castro, ex de Biel, é acusada de agredir modelo Natalie Kailey com garrafa

$
0
0

'Eu poderia ter morrido', diz modelo em post nas redes sociais. Assessoria de Duda diz que ela está em contato com os advogados. Duda Castro Reprodução/Instagram Duda Castro, ex-mulher do cantor Biel, foi acusada de agressão por Natalie Kailey. A modelo usou o Stories de seu Instagram para compartilhar sua versão da história e mostrar fotos de seu rosto machucado. “Na noite de sábado, Duda Castro estava tendo um bate-boca com uma amiga minha. Eu estava parada ao lado delas e a Duda apareceu do nada na minha frente e quebrou uma garrafa na minha cara. Quando isso aconteceu, tudo ficou escuro e senti uma dor absurda. Eu sentia como se tivesse água jorrando pela minha cara, mas era tudo sangue. Isso resultou em um monte de pontos na minha cara e uma fratura na minha órbita ocular”, relatou Natalie. Natalie Kailey Reprodução/Instagram “Eu realmente não conheço a Duda muito bem, mas o que sei é que ela também agrediu o ex-marido, Biel, com um copo na cara e ele tem cicatrizes permanentes por causa desse ataque”, seguiu a modelo, relembrando o caso de Duda e Biel. Em abril, o cantor foi acusado de agressão por Duda, que teria jogado um copo no rosto do cantor. Duda chegou a ficar detida e, dias depois, contou que durante a briga, Biel quebrou seu telefone. Duda Castro ainda não se manifestou pelas redes sociais, mas segundo sua assessoria informou ao G1, ela está esperando falar com os advogados. Biel, que deletou todas as antigas postagens de seu Instagram, usou o Stories de sua rede social para manifestar apoio à modelo. “Todo o amor do mundo pra você, Natalie. Tudo vai se resolver. O universo nunca falha”, escreveu o cantor. Biel Divulgação / Twitter Natalie agradeceu as mensagens de carinho. "Estou verdadeiramente triste. Essa coisa toda é de cortar o coração”, escreveu ela. "Essa garota não pode simplesmente sair por aí atacando pessoas com garrafas e copos na cara. Isso é insano. Eu poderia ter morrido. Assim como Biel. Isso é muito sério. Quem sabe quem será o próximo”, questionou Natalie em um post no Stories do Instagram. Natalie Kailey mostra ferimentos em Instagram Reprodução/Instagram Natalie Kailey acusa Duda Castro de agressão Reprodução/Instagram Biel deixa post para Natalie Kailey Reprodução/Instagram

May Medeiros, ex-'BBB' e diretora de filmes pornôs, comemora indicação pioneira ao Prêmio Sexy Hot: 'Inesperada'

$
0
0

Ela concorre com Mila Spook e Marcello Cavalcantti ao 'Oscar pornô brasileiro' , que acontece em 9 de outubro, em SP. Ao G1, ela falou sobre a carreira e produções adultas feitas por mulheres. A produtora e diretora de filmes pornôs Mayara Medeiros, a May, no Prêmio Sexy Hot 2015; participante do 'BBB12', ela se tornou em 2018 pioneira no 'Oscar do pornô brasileiro' ao ser indicada na categoria melhor direção, ao lado de Mila Spook Celso Tavares/G1 Mayara Medeiros, a May, começou a trabalhar no mercado de filmes pornográficos em 2006. Primeiro, na função de produtora. Há três anos, passou a digirir seus próprios filmes. Nesta segunda-feira (3), tornou-se pioneira ao ser indicada na categoria Melhor Direção no 5º Prêmio Sexy Hot. Nunca antes uma diretora havia disputado o chamado "Oscar do pornô brasileiro". Além de May, concorre outra mulher, Mila Spook, e Marcello Cavalcantti (veja indicados abaixo). A cerimônia de entrega acontece em 9 de outubro, em São Paulo. "Eu achei inesperado (risos)", afirmou May em entrevista ao G1 por telefone. "Apesar de ser um trabalho contínuo – e era uma meta falar mais sobre o prazer feminino, sim –, a gente não esperava que fosse acontecer de fato." Prêmio Sexy Hot 2018: veja indicados Por que atrizes pornô ganham mais? A diretora lembra que "há dez anos, não existiam mulheres atrás da câmera". Mas reconhece que havia a pretensão de ter "mais mulheres nos lugares de poder, para que realmente tivessem mais mulheres falando sobre prazer feminino, e não só homem falando sobre prazer masculino." Vale lembrar que, por outro lado, o pornô é um ramo em que as atrizes ganham mais que os atores. Embora se declare feminista, ela não usa o termo "pornô feminista" para falar de seus filmes. "Prefiro colocar sempre 'pornô feito por mulheres'", justifica. No Prêmio Sexy Hot 2018, a indicação veio pelo filme "Bruxas", da produtora XPlastic, na qual May trabalha há 12 anos. 'Porno feminista': feito por mulheres 22 milhões brasileiros consomem pornô Aos 30 anos, Mayara Medeiros tinha 23 anos quando participou do "BBB12". Ela diz que passagem pelo programa ajuda no trabalho como produtora e diretora de filmes pornôs. "Deu experiência de lidar com as pessoas que super se expõem. Lidar com toda essa questão de ego. É uma coisa que aprendi vivendo isso na pele." Leia, a seguir, os principais trechos da entrevista: G1 – O que você achou da indicação pioneira, como direitora, ao Prêmio Sexy Hot 2018? May Medeiros – Eu achei... Foi inesperado (risos). Eu não esperava que isso fosse acontecer, por mais que a gente tenha feito um trabalho de dez anos. Isso não foi algo que apareceu agora, não é algo do nada. Teve dez anos de esforço para que isso acontecesse. "Há dez anos, não existiam mulheres atrás da câmera. É lógico que, quando se começa a pensar em mulher atrás da câmera em produções pornográficas, tem a pretensão de mais mulheres nos lugares de poder. Para que realmente tenha mais mulheres falando sobre prazer feminino. Para que não tenha só homem falando sobre prazer masculino." A indicação foi muito inesperado por isso. Apesar de ser um trabalho contítuo – era uma meta que conseguir falar mais sobre o prazer feminino, sim –, a gente não esperava que fosse acontecer de fato. É um reconhecimento do tabalho. Não só a indicação. Ser reconhecida em vários lugares é realmente muito importante. G1 – Curiosamente, eventos como o Festival de Veneza estão sendo criticados e gerando protestos de feministas justamente pela ausência de mulheres na programação. O mercado pornô evitou isso desta vez? May Medeiros – Acho que essa preocupação começou a existir a partir do momento em que algumas mulheres começar a reivinvindar esses espaços, de que não só homens deveriam falar sobre o prazer. Quando mulheres reivindicam isso, os espaços começam a reconhecer. "Porque a gente tem que entender que o canal Sexy Hot, como qualquer outro lugar, como Hollywood, vai sempre responder a uma demanda. É muito imporatne que o público reivindique seus gostos, sua preferências, o que sente que está faltando." G1 – Por que acha que o seu filme 'Bruxas' rendeu a você a indicação a melhor diretora? May Medeiros – Tem uma questão técnica, sim. A gente percebe – e não estou falando especificamente do meu trabalho, tem o da Les Chux – que tem uma questão técnica dessa nova escola. "As mulheres que estão dirigindo agora e são da nova escola estão muito mais preocupadas e têm muito mais acesso a recursos de técnicas de cinema mesmo. Então, elas e os filmes acaba, correspondendo a algumas expectativas de premiação." A expectativa do canal que tenha direção de fotografia, que é algo que a gente sabe se perdeu no pornô ao longo dos anos. No início, tinha essa preocupação, mas as produções foram sucateando ao longo do tempo, por uma série de questões, inclusive por problemas econômicos, de crise mesmo do pornô. Mas também a coisa do amador cresceu – isso continua tendo o seu lugar e deve continuar tendo. A expectativa da premiação é obviamente de um filme que tenha mais trabalho técnico, roteiro, enquadramento, locação, que as coisas tenham coerência, que a história inteira faça sentido. É lógico que vai ter ta,b[e, a premiação de algumas coisas como, sei lá, melhor boquete. Mas não é disso que estou falando agora – é de categorias como Melhor Filme, Melhor Direção... G1 – Seu filme 'Bruxas' pode ser considerado um filme feminista? May Medeiros – Cara, eu sou feminista. Não tem como eu fazer um filme que não levante questões, sabe? "Não tem como pensar em roteiro de filme e não pensar em questões que são importantes para o universo feminino. Isso, para mim, é não reproduzir machismo. Isso vai acontecer em todos os meus filmes. É sempre uma tentativa constante de quebrar o nosso machismo, que é estrutural. A gente sabe que dá umas escorregadas, eu não sou perfeita, não é essa pretensão." Mas, em todos os filmes, vou tentar sem sombra de dúvidas não reproduzir machismo. Mas isso acho que todo mundo deveria fazer. "Sobre ser 'pornô feminista'... Eu não acho que um produto possa ser chamado de feminista – não existe molho de tomate feminista, filme feminista... Porque colocar um produtor colocar como 'pornô feminista'... Prefiro colocar sempre 'pornô feito por mulheres'." G1 – Existe preconceito contra mulheres que são diretoras de filmes pornô, seja dentro do segmento ou fora? May Medeiros – O universo pornô é mais tolerante. "No começo, passei por certas situações que toda mulher passa em qualquer trabalho – não foi um privilégio meu. Você já ouviu mulheres falando que foram testadas sem necessidade. A partir do momento em que você é mulher, tem que provar duas vezes que é capaz de fazer as coisas. No começo passei mais, agora acho que as pessoas já me conhecem e a coisa está mais tranquila." Agora, uma coisa que acontece com desavisados é que, a partir do momento em que eles sabem que você é mulher e trabalha com qualquer coisa relacionada a sexo, já acham que você está disponível para sexo. G1 – Como assim? May Medeiros – "Pois é. É o que me pergunto. Ontem, passei por essa situação assim. Um cara que estava falando comigo disse: 'Agora estou conversando com uma quase atriz pornô'. Eu falei: 'Não, cara, não! Nossa existe uma distância enorme entre mim e uma atriz pornô!'." Nos primeiros anos do Prêmio Sexy Hot, acontecia com muita frequência com alguns caras mais velhos da pornografia, esses caras mais tradicionais, que não sabiam quem eu era. Eles chegavam e, independentemente da minha forma física, me olhavam e já chegavam à conclusão de que eu era uma atriz pornô. Afinal de contas, deviam pensar: "O que uma mulher estava fazendo ali?". "Tem essa questão também: é mais um preconceito que precisa ser quebrado. Mulher tem uma pressão tão grande, uma repressão sexual tão grande que, a partir do momento em que ela se relaciona com qualquer coisa ligada a sexo, as pessoas já acham que ela está disponível." Na premiação, quando acontecia, eu geralmente falava: "Nossa, obrigada pelo elogio!". Porque não tenho esses méritos. A qeustão que a gente sempre tem que se fazer é: "Se fosse um homem no lugar de uma mulher, eu faria essa mesma mesma pergunta?". Se você não faria, então é violência de gênero, seja psicológica ou não. É misoginia de fato. G1 – Quantas diretoras você conhece que trabalham com filmes pornôs no Brasil? May Medeiros – Tem eu, a Les Chux, que fez agora o primeiro filme dela como diretora, o "5 para 1", da XPlastic. Ele foi indicado no Prêmio Sexy Hot 2018 em algumas categorias. Tem a Mila Spook, que foi indicada. A Mayanna Rodrigues, que dirige e também é atriz. São poucas, se for pensar na quantidade de homens que dirigiem. No Brasil, sei também que tem algumas mulheres fazendo trabalho com pós-pornô, qué outra categoria e não se enquadra tanto no pornô comercial. G1 – Você se incomoda quando se referem a você sempre como 'ex-BBB'? Acha que já deu? May Medeyros – Ah já, porque foi em 2012. Faz tempo. Mas não tenho nenhum problema, foi uma experiência importante para mim. Eu não assistia a TV, não era uma pessoa da TV, era uma pessoa da arte contemporânea. Nada a ver. Mas era uma menina achando que ia ajudar a família querendo ganhar dinheiro. Eu era muito novinha. Com o "BBB", eu tinha ilusão que iria ganhar dinheiro – não era fama. Eu, de fato, não assistia a TV, não tinha noção da proporção daquilo. Quando saí, fiquei muito assustada. O programa não correspondeu às minhas expecativas, porque minhas expectiva não era ficar famosa, era ganhar dinheiro para a minha mãe. "Fora isso, o 'BBB' me deu experiência de lidar com as pessoas que super se expõem. Isso foi fundamental e me ajuda muito até hoje. Lidar com toda essa questão de ego e com superexposição, isso é uma coisa que aprendi vivendo na pele. Também me ajuda a ter uma empatia com as pessoas com quem trabalho. Sei o que é passar por determinadas situações." Veja, abaixo, os indicados ao Prêmio Sexy Hot 2018: Melhor Ator Hétero Talmo, de "5 para 1" (selo: XPlastic) Nego Catra, de "No íntimo do perverso" (selo: Fetishboxxx) Titto Gómez, de "[Des] Conectados" (selo: Spook Show) Melhor Atriz Hétero Pamela Pantera, de "5 para 1" (selo: XPlastic) Lilith Scarlett, de "Fantasias de Lilith Scarlett" (selo: Fita Safada) Elisa Sanches, de "Negão do Zap" (selo: Gostosas Vídeo) Melhor Atriz Homo Feminina Patricia Kimberly, de "Garotas da van em reunião da diretoria" (selo: Garotas da Van) Mila Spook, de "[Des] Conectados" (selo: Spook Show) Sandy Cortez, de "As revelações de Sandy" (selo: HardBrazil) Melhor Cena de Dupla Penetração Isabella Martins, Capoeira, André Garcia e Felipe Black, de "Suruba das galáxias" (selo: XPlastic) Monique Lopes, Hudson Carioca e Loupan, de "Dpravação" (selo: HardBrazil) Elisa Sanches, Tony Tigrão e Cassio Reys, de "Um furacão chamado Elisa" (selo: WS) Melhor Cena de Fetiche Mayanna e Henker, de "Contos para quem odeia o Natal" (selo: XPlastic) Aleksandra Yalova e Capoeira, de "Gordelícia com chocolate" (selo: Gordelícia) Mia Linz e Ricardo, de "Cabine erótica" (selo: Mann Vídeos) Melhor Cena de Ménage Mila Spook, Pink Skull e Titto Gómez, de "[Des] Conectados" (selo: Spook Show) Pamela Pantera, Ed Junior e Capoeira, de "Belas e safadas" (selo: Fita Safada) Patrícia Kimberly, Marcos Sampaio e Rob, de "Encontro com os Fãs 2" (selo: HardBrazil) Melhor Cena de Orgia/Gang Bang Isabella Martins, Capoeira, André Garcia e Felipe Black, de "Suruba das galáxias" (selo: XPlastic) Jota, Nego Catra, Patrícia Kimberly, Manu Fox e Sara Rosa, de "Garotas na van em festinha no trânsito” (selo: Garotas da Van) Sandy Cortez, Patrícia Kimberly, Alessandra Marques, Loupan e Tony Tigrão, de "Carnated 2017" (selo: Hard Brazil) Melhor Cena de Sexo Anal Emme White e Yuri, de "Bruxas" (selo: XPlastic) Elisa Sanches, Renan Cobra e Fabiano, de "Pousada para gostosas" (selo: WS) Lilith Scarlett e Loupan, de "Fantasias de Lilith Scarlett" (selo: Fita Safada) Melhor Cena de Sexo Oral Aninha Galzerano e Adilson, de "Tesão por chocolate" (selo: Gostosas Vídeo) Emme White e Yuri, de "Bruxas" (selo: XPlastic) Mila Spook e Titto Gómez, de "[Des] Conectados" (selo: Spook Show) Melhor Cena Homo Feminina DreadHot e Mia Amaral, de "5 para 1" (selo: XPlastic) Fernandinha Fernandez, Fabiane Thompson e Emme White, de "Serviço completo" (selo: Fita Safada) Elisa Sanches e Sandy Cortez, de "As revelações de Sandy" (selo: HardBrazil) Melhor Diretor Mayara Medeiros, de "Bruxas" (selo: XPlastic) Mila Spook, de "[Des] Conectados" (selo: Spook Show) Marcello Cavalcantti, de "Traição consentida" (selo: Gostosas Vídeo) Melhor Filme Hétero "Serviço completo", com direção de Mayara Medeiros e Loupan (selo: Fita Safada) "Traição consentida", com direção de Marcelo Cavalcantti (selo: Gostosas Vídeo) "[Des] Conectados", com direção de Mila Spook (selo: Spook Show) Revelação do Ano – Hétero Danny Mancini, de "Serviço completo" (selo: Fita Safada) Titto Gómez, de "[Des] Conectados" (selo: Spook Show) Isabella Martins, de "Suruba das galáxias" (selo: XPlastic) Revelação do Ano – LGBT DreadHot, de "5 para 1" (selo: XPlastic) Marcos Goiano, de "O barman caralhudo" (selo: Hot Boys) Pink Skull, de "[Des] Conectados" (selo: Spook Show)

Thom Yorke, vocalista do Radiohead, assina sua 1ª trilha sonora no terror 'Suspiria'; ouça

$
0
0

'Sou eu fazendo alguns ruídos muito assustadores', disse cantor no Festival de Veneza. Ele segue os passos do colega de banda Jonny Greenwood, indicado ao Oscar. Thom Yorke, vocalista do Radiohead, no tapete vermelho do Festival de Cinema de Veneza, na Itália REUTERS/Tony Gentile Thom Yorke produziu alguns "ruídos muito assustadores" para o filme de terror "Suspiria" - sua primeira aventura no mundo das trilhas sonoras - e também canções de "tristeza e doçura". O vocalista do Radiohead seguiu o exemplo de seu colega de banda, Jonny Greenwood, que compôs a aclamada trilha sonora do filme "Sangue negro", de 2007, com Daniel Day-Lewis. O músico também foi indicado ao Oscar neste ano pela trilha de "Trama fantasma", mais uma colaboração entre Day-Lewis e o diretor Paul Thomas Anderson. "Não foi nada parecido com o que já fiz antes, nem vagamente", disse à Reuters no Festival Internacional de Cinema de Veneza, onde "Suspiria", refilmagem de um clássico dos anos 1970, teve sua estreia mundial. O cantor lançou nesta terça-feira (4) um vídeo animado para "Suspirium", primeiro single criado para o filme (ouça abaixo). "Suspiria" mostra Dakota Johnson como uma norte-americana ingênua que estuda em uma academia de dança sinistra em Berlim, administrada por Tilda Swinton. Voz e piano Assim que os créditos de abertura aparecerem na tela, fãs do Radiohead reconhecerão instantaneamente a voz de Yorke, com um acompanhamento simples de piano. "Sou eu fazendo um disco que não é essencialmente uma das minhas coisas eletrônicas", disse o cantor, cujos dois álbuns solos trocaram as guitarras de rock de seu grupo pela música computadorizada. "Sou eu fazendo alguns ruídos muito, muito, muito assustadores. Mas também há uma tristeza e doçura e vai para muitos lugares diferentes".

Emicida versa sobre orgulho negro em livro infantil escrito a partir de música de 2015

$
0
0

"...Como o pensar infantil fascina", versou Emicida com admirada doçura na letra de Amoras, rap que compôs com Xuxa Levy e que gravou no segundo álbum, Sobre crianças, quadris, pesadelos e lições de casa (2015), lançado há três anos. Na letra de Amoras, Emicida versa liricamente sobre beleza e orgulho negros, citando nominalmente personalidades que sobressaíram na luta contra o racismo e contra toda forma de opressão da população negra, como Zumbi dos Palmares (1655 – 1695), Malcom X (1925 – 1965) e Martin Luther King (1929 – 1968). Capa do livro 'Amoras', de Emicida Ilustração de Aldo Fabrini Por isso mesmo, a letra dessa composição foi o ponto de partida para o cantor e compositor paulistano escrever a narrativa do primeiro livro infantil do rapper, também intitulado Amoras e lançado neste mês de setembro de 2018. Com ilustrações de Aldo Fabrini, o livro Amoras aborda a importância de a criança se orgulhar de si mesma e de se reconhecer no mundo com a identidade afro-brasileira. Editoria de Arte / G1

Kevin Spacey não será acusado pela promotoria de Los Angeles após queixa de abuso sexual em 1992

$
0
0

Caso apresentado em abril não será oficialmente denunciado por já ter prescrito sob leis da Califórnia. Kevin Spacey, ator de 'House of cards', no tapete vermelho do 71º Globo de Ouro REUTERS/Mario Anzuoni O escritório do procurador distrital de Los Angeles informou nesta terça-feira que não irá acusar oficialmente por crimes o ator Kevin Spacey por uma acusação de abuso sexual cometido em 1992 porque o suposto crime já prescreveu sob leis da Califórnia. O caso, envolvendo um homem adulto, foi apresentado a procuradores de Los Angeles em abril e estava sob revisão. A natureza e a origem da acusação não foram reveladas. O escritório do procurador distrital informou em uma ficha de avaliação divulgada nesta terça-feira (4) que a acusação aconteceu fora do estatuto de limitações e que uma acusação oficial foi rejeitada. O ator não pôde ser contatado para comentários. Em 2017, o ator Anthony Rapp o acusou de tentar seduzi-lo em 1986, quando Rapp tinha 14 anos. Spacey se desculpou por quaisquer condutas inapropriadas com Rapp e não comentou desde então e se afastou da vida pública. O escritório do procurador distrital de Los Angeles informou em agosto que estava revisando uma segunda acusação de abuso sexual contra Spacey, mas se negou a dar detalhes. O caso ainda está sob revisão. Spacey, vencedor do Oscar por “Beleza Americana”, é um dos diversos homens na indústria do entretenimento e na política que foram acusados de condutas sexuais inapropriadas nos últimos 10 meses, parcialmente como resultado do movimento #MeToo nas redes sociais. Ele foi removido no ano passado da série “House of Cards”, da Netflix, e apagado do filme “Todo o Dinheiro do Mundo”.

FBI recupera sapatos de 'O Mágico de Oz' roubados há 13 anos

$
0
0

Calçados usados por Judy Garland em filme de 1939 foram roubados de museu em 2005. Os "sapatos de rubi" do filme "O mágico de OZ" foram recuperados após roubo LOU BUSTAMANTE / PROFILES IN HISTORY / AFP São os sapatos mais fáceis de serem identificados ao redor do mundo, mas, de alguma forma, se mantiveram escondidos desde que, há 13 anos, foram roubados de um museu de Minnesota. Entretanto, nesta terça-feira (4), os sapatos vermelhos usados por Dorothy em "O Mágico de Oz" voltaram ao seu lugar de origem. Autoridades americanas anunciaram a recuperação dos famosos sapatos, um dos quatro pares usados por Judy Garland no clássico do cinema de 1939. Os sapatos foram roubados em uma noite de 2005 do Museu Judy Garland, localizado em Grand Rapids, Minnesota, onde nasceu a já falecida atriz. Foi oferecida uma recompensa de US$ 1 milhão a quem os recuperasse, mas o culpado pelo desaparecimento e o destino dos sapatos continuam sendo um mistério. Nesta terça, as autoridades não detalharam o que aconteceu durante todo esse tempo com os sapatos, e se limitaram a informar sobre a sua recuperação e que tinham "vários suspeitos" na mira. O Museu Nacional de História Americana da Instituição Smithsonian, em Washington, - que tem outro par de sapatos de Dorothy em exibição - atestou a autenticidade do calçado. "É incrível", disse à AFP Sue Plagemann, representante do Museu Judy Garland. "Achávamos que nunca seriam recuperados. Acreditávamos que tínhamos perdido-os para sempre". Judy Garland e Ray Bolger em cena de 'O mágico de Oz' Reprodução

Trauma e música pop colidem em 'Vox Lux', de Natalie Portman, exibido no Festival de Veneza

$
0
0

Atriz interpreta pop star que chegou ao sucesso após ataque a tiros à sua escola na adolescência. Natalie Portman chega à exibição de 'Vox Lux' no Festival de Veneza Tony Gentile/Reuters Em 2010, Natalie Portman inaugurou o Festival Internacional de Cinema de Veneza na pele de uma bailarina atormentada em "Cisne Negro" – papel que lhe rendeu um Oscar. Ela voltou nesta terça-feira (4) com "Vox Lux", no qual vive uma pop star mimada com um passado turbulento. Esse passado surge nas cenas inicias do filme, nas quais a protagonista Celeste, interpretada por Raffey Cassidy, de 14 anos, vê sua vida transformada por um ataque a tiros em uma escola que a deixa ferida e psicologicamente marcada. Uma canção que Celeste canta em uma homenagem aos mortos televisionada a catapulta ao sucesso, condenando a menina doce a se tornar uma princesa pop infantilizada agenciada pelo personagem de Jude Law, que oscila entre o protetor e o desprezível. Falando antes da estreia mundial, Natalie disse que "Vox Lux" foi "um retrato e uma reflexão de nossa sociedade e este tipo de intersecção de cultura pop e violência e o espetáculo que equacionamos entre os dois". Classificando a frequência dos massacres em escolas dos Estados Unidos como "uma espécie de guerra civil", ela acrescentou: "O impacto psicológico do que isso significa para cada criança, cada pai que leva os filhos todos os dias... pequenos atos de violência podem criar um tormento psicológico generalizado". O roteirista e diretor Brady Corbet, que conquistou prêmios em Veneza em 2015 por sua estreia com "The Childhood of a Leader", disse que a personagem de Natalie "realmente não foi concebida para ser um monstro". "Ela é tanto uma vítima da era quanto uma líder da era... o filme trata muito do fato de que o século 20 foi marcado pelo termo 'a banalidade do mal' e o século 21, acho, será definido pela 'espetacularização do mal'". Com canções compostas pela cantora e compositora australiana Sia, "Vox Lux" é um dos 21 filmes competindo pelo Leão de Ouro, que será entregue no dia 8 de setembro.

Game XP: como chegar ao Parque Olímpico

$
0
0

Evento de jogos eletrônicos deve reunir 100 mil pessoas entre os dias 6 e 9 de setembro. Game XP ocorre no Parque Olímpico Reprodução TV Globo Esta semana, o Parque Olímpico voltará a ser a capital mundial dos jogos; desta vez, dos eletrônicos. O espaço na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, um dos palcos da Olimpíada Rio 2016, reunirá os melhores jogadores do planeta e cerca de 100 mil fãs na Game XP, o maior evento gamer da América Latina, que vai de quinta (6) a domingo (9). Mapa mostra as estações do metrô e do BRT que o público deve pegar Infográfico: Claudia Ferreira/G1 Confira abaixo o esquema especial para o trânsito montado pela Prefeitura do Rio e saiba como chegar à Game XP. Veja a programação e como comprar ingresssos Evento ocorrerá em três arenas do Parque Olímpico Reprodução TV Globo Metrô e BRT BRT e metrô são as melhores opções de transporte para quem quer chegar à Game XP. O MetrôRio informou que, para os quatro dias do megaevento, vai disponibilizar trens extras e reduzir o intervalo entre as composições. As linhas regulares dos modais funcionarão durante todo período do evento. Outra recomendação da concessionária é comprar com antecedência da passagem de ida e volta, para facilitar a entrada no sistema. Quem optar pela integração com o BRT, que sai a R$ 6,50, deve ter em mãos um cartão da bandeira RioCard carregado com saldo suficiente para a ida e a volta do evento. Também foi informado que haverá reforço de bilheteria e de segurança na estação Jardim Oceânico (a estação que faz integração com o BRT que leva até o Parque Olímpico, local do evento). Bloqueio e operação de trânsito Nas datas em que ocorrerá a Game XP, a CET-Rio fará interdições pontuais e contará com o apoio da Guarda Municipal. O plano operacional especial vai funcionar diariamente das 11h às 23h. No total, 65 funcionários, entre guardas municipais, controladores da CET-Rio e equipes de apoio, organizarão o trânsito em dez veículos operacionais e oito motocicletas. "A operação consistirá em manter a fluidez do trânsito, coibir o estacionamento irregular, ordenar os cruzamentos, orientar pedestres e efetuar bloqueios", informou a prefeitura. Além disso, painéis de mensagens variáveis móveis e fixos vão transmitir as orientações aos motoristas. Técnicos da CET-Rio no Centro de Operações Rio vão monitorar a região por meio de câmeras e farão ajustes na programação dos semáforos, segundo as condições do trânsito a cada momento. A via lateral do Parque Olímpico, conhecida como Via da Aeronáutica, será bloqueada das 12h até o fim do evento. Somente os veículos credenciados e de moradores poderão ter acesso à área bloqueada. A prefeitura não prevê outras interdições em vias; no entanto, equipes vão estar posicionadas para fazer a interdição da pista lateral da Av. Embaixador Abelardo Bueno, junto ao Parque Olímpico. O bloqueio funcionará a partir da agulha da pista lateral para a pista central, caso ocorra grande concentração de público na saída. O objetivo é garantir a circulação dos pedestres com total segurança. 'Primeira Classe' O "Primeira Classe" é uma opção de ônibus executivo com trajeto sem paradas, que deixa o passageiro dentro do Parque Olímpico, de onde também sai na volta. A venda é antecipada e está disponível pela internet, e o bilhete sai a partir de R$ 30. Os coletivos saem de cinco bairros nas zonas Norte, Sul e Oeste do Rio, além da Região Metropolitana: Tijuca, Barra da Tijuca, Niterói, Botafogo e Ipanema. Confira abaixo os endereços de onde vão partir os ônibus: Tijuca - Shopping Tijuca - Av. Maracanã, 987 Barra da Tijuca - Barra Shopping - Av. das Américas, 4666 Niterói - BemDito - Av. Quintino Bocaiúva, 217 - São Francisco Botafogo - Botafogo Praia Shopping - Praia de Botafogo, 400 Ipanema - Praça General Osório Uber Haverá área exclusiva para embarque e desembarque do serviço de transporte por aplicativo. Carro Para quem optar por ir de carro, a organização informou que haverá estacionamento com vagas limitadas. O ticket pode ser adquirido antecipadamente pelo site. 'Diversão para todas as idades' Diretora geral da Game XP, Roberta Coelho Divulgação Diretora-geral da Game XP e diretora de Novos Negócios do Rock in Rio, Roberta Coelho garante que a Game XP não se restringe a uma ou outra faixa etária. Ao G1, a executiva explicou que o objetivo da organização é que o evento entre para o calendário da cidade, ao lado do carnaval, réveillon e Rock in Rio. G1 - Depois da estreia no Rock in Rio, ano passado, o que levou a organização a apostar num evento independente? Roberta Coelho - O Rio de Janeiro tem vocação para receber e produzir grandes eventos. Temos o carnaval, o Réveillon e o Rock in Rio. A ideia é que a Game XP entre para este calendário da cidade. O mercado de games é o maior dentro do entretenimento mundial, e o Brasil é um país de destaque neste cenário. A Game XP traz a novidade de integrar experiências para todas as idades. É um programa completo e o Brasil não tinha nada deste porte. Temos atividades que agradarão desde o fã de e-Sports, o gamer profissional, o fã de games e até a pessoa que só joga pelo celular. Temos diversão para a família inteira. Diretora do megaevento garante que haverá diversão para todas as idades Reprodução TV Globo Qual é o investimento total no empreendimento? O valor investido é significativo e varia conforme a qualidade e quantidade das atrações que trazemos e as parcerias que firmamos. Conforme crescemos, é natural que aumente nosso aporte, porém, também criamos conexões e possibilidades de negócios que viabilizam uma Game XP cada vez maior e mais diversa. Qual é a expectativa de público da organização para cada dia do evento? Nossa explicativa de público está entre 20 e 30 mil pessoas por dia, no evento. Quais mudanças são mais visíveis em relação à edição anterior? A Game XP cresceu em todos os aspectos, tanto em área quanto em atrações e se tornou um Game Park. A capacidade da Oi Game Arena, nosso principal espaço de e-sports, passou de 1.500 para 4 mil lugares e a maior tela do mundo passa a medir 1.500 metros quadrados. A Experience Bay, parque temático que coloca o público dentro dos games, tem dez atrações numa área de 100 mil m E agora, passamos a ocupar a Arena 3, com a Inova Arena, uma arena de tecnologia e inovação que apresenta aos visitantes os conceitos mais avançados aplicados na grande indústria de modo lúdico e divertido, por meio da gamificação. Initial plugin text

Leopoldo Pacheco fala sobre visual para viver mendigo em 'O Sétimo Guardião': 'Estou uma bola de pelo'

$
0
0

Ator está na próxima novela das 21h. Ele também fala ao G1 sobre projeto de teatro alternativo de baixo custo ao lado da mulher, Bel Gomes. Leopoldo Pacheco será o mendigo Feliciano em "O Sétimo Guardião" João Cotta/Reprodução/Instagram A longa barba do capitão Fred Sem Alma, personagem de Leopoldo Pacheco na novela “Novo Mundo”, do ano passado, seguirá como parte da caracterização do ator em seu novo trabalho. Para viver um milionário que escolheu viver nas ruas (embora ninguém saiba disso) em “O Sétimo Guardião”, Leopoldo vai incluir além da barba uma vasta cabeleira. A novela deve estrear em novembro, no lugar de “Segundo Sol”, às 21h. 'O Sétimo Guardião' é volta do realismo mágico de Aguinaldo Silva O mendigo Feliciano é um dos guardiões responsáveis por proteger uma fonte com propriedades curativas e rejuvenescedora junto a outras pessoas que, como ele, levam uma vida comum. “É uma novela incrível, com realismo fantástico. Se passa em uma cidadezinha fictícia, com algumas analogias da nossa vida. Os sete guardiões protegem uma fonte, em uma cidade ainda sem internet, sem telefone". "Ele é um homeless, que mora na porta da igreja para ficar de olho nessa cidade e proteger essa fonte. É uma espécie de sábio, um cara que abandona tudo na vida pra ir cuidar dessa fonte”, resume Leopoldo ao G1. Sobre a caracterização do personagem, ele brinca: “Digo que estou uma bola de pelo, com barba e cabelo enormes”. Mas o visual já compunha seu personagem em “O leão no inverno”, peça na qual Leopoldo ficou em cartaz em São Paulo até agosto. Leopoldo Pacheco em cena na peça "O Leão no inverno" ao lado de Regina Duarte Reprodução/Instagram Um olhar sobre os moradores de rua Para viver Feliciano, o ator de 57 anos trabalhou com o diretor Márcio Abreu. “Fizemos um aprofundamento nos textos... A gente começa a novela sabendo muito quem é quem, como as relações se estabelecem. Começamos a gravar num terreno cultivado”. Além de observar moradores de rua, Leopoldo tem recorrido ao Youtube para acompanhar algumas histórias de vida sobre eles. “O nosso trabalho de ator é muito de observação. Somos pós-graduados em comportamento. Então, fico viajando nessas pessoas na rua. Essa questão da invisibilidade, que fica forte. E essa questão de carregarem o mundo deles junto com eles”. As gravações de “O Sétimo Guardião” estão acontecendo em São Paulo e no interior de Minas Gerais. Já a cidade cenográfica fica nos Estúdios Globo, no Rio. Com isso, Leopoldo passa a semana toda no Rio, retornando para São Paulo aos finais de semana. Projeto paralelo no teatro Em São Paulo, ele também se dedica a sua CompanhiaParalela. O projeto de teatro alternativo apresenta espetáculos de baixo custo, tendo como alvo o público jovem. A ideia surgiu após o sucesso de “Rent”, musical coproduzido por Bel Gomes – mulher de Leopoldo. “Foi uma peça que conseguiu ter um bom elenco, uma produção muito bem-sucedida e independente. Acabamos conhecendo em Nova York autores e encontramos peças de pequenos formatos, com horário alternativo. E isso fomentou esse núcleo a se juntar: eu, a Bel, o Bruno Narchi e o Thiago Machado”. Thiago Machado, Bel Gomes, Leopoldo Pacheco e Bruno Narchi são os responsáveis pela CompanhiaParalela Caio Gallucci/Divulgação O próximo projeto da companhia é o musical “Tick, Tick...Boom!”, de Jonathan Larson, autor de “Rent”. “Conta a história do Larson e que ele escreveu antes de ‘Rent’, um musical que marcou a história americana”. Em “Tick, Tick...Boom!”, Leopoldo será diretor. O musical será estrelado por Bruno e Thiago, além de Myra Ruiz, que está no elenco de “Chaplin”. A ideia da trupe é se revezar nos cargos de cada peça. "É uma experiência muito gostosa de juntar pessoas que têm uma vontade e uma maneira de trabalhar muito parecidas. É um movimento amoroso em relação ao teatro”. “Tick, Tick...Boom!” será encenado nas noites de terças e quartas, no Teatro FAAP, com estreia marcada para o final de outubro. Crise dos 30 Ele conta que o musical mostra no palco a crise dos 30 anos de idade, uma crise profissional, amorosa, pessoal... Ele diz que, claro, passou por todas elas: “Com certeza. Acho tão curioso, as pessoas que estão orbitando nessa produção entendem e reconhecem essa crise”. O baixo custo e o horário alternativo são para aumentar o público que vai ao teatro, em crise nos últimos anos. No Rio, por exemplo, alguns espaços fecharam suas portas nos últimos anos. “O Rio está vivendo situação difícil nesse sentido de abandono à cultura. Aqui em São Paulo estamos tentando de todas as maneiras manter vivo o teatro". Onde tudo começou Leopoldo tem um carinho especial pelo teatro. Foi ali que ele produziu como ator ao longo de 17 anos, antes de fazer seu primeiro trabalho para a TV, aos 42 anos de idade. Segundo o ator, de 57 anos, a demora para estrear na telinha foi "uma conjuntura de coisas". "Eu estava sempre trabalhando muito, tinha uma companhia e isso acabou me ocupando e me ajudando a ter uma formação sólida. Fui fazer TV já como um ator maduro, com família, estabelecido. Fui muito seguro no meu trabalho. Foi uma decorrência natural da vida. Me dei muito bem com a TV, gosto de fazer, me divirto. Mas teatro é minha formação”. Leopoldo Pacheco Reprodução/Instagram
Viewing all 55021 articles
Browse latest View live


<script src="https://jsc.adskeeper.com/r/s/rssing.com.1596347.js" async> </script>